Quem é Aliko Dangote?
Alhaji Aliko Dangote, de origem pobre e humilde, nasceu em
Kano uma grande cidade nigeriana, hoje é um empresário nigeriano, e segundo a
revista forbes uma das pessoas mais ricas do mundo, sendo este a mais rica da
África.
Desde 1977 atua no cetor industrial, inicialmente como um
pequeno comerciante de açucar e produtos alímenticios, hoje o Dangote Group
possui mais de 11.000 funcionários e sua sede fica em Lagos, a maior cidade da
Nigéria.
Estudou e se formou na Universidade Al-Azhar, no Cairo, e
possui uma enorme passagem na política interna de seu país, já apoiou diversos
candidatos políticos que venceram em eleições locais.
Foi premiado com a honraria mais alta da Nigéria, membro da
Ordem da República Federal ( MFR ) pelo presidente Goodluck Jonathan, com quem
possui relações políticas e economicas, já que o proprio Aliko Dangote assumiu
ter relações com a política interna e externa de seu país.
Sua empresa é uma das maiores instituições privadas da
África e de seu país com um lucro de mais de US$350 milhões em 2011. Aliko é
presidente do Grupo Dangote, um dos maiores conglomerados do continente
africano, com sede na Nigéria.
Negócios e fortuna
Aliko Dangote, é dono do Dangote Group, um grande conglomerado
da Nigéria, que atua em múltiplos setores industriais como a Indústria de
alimentos, o grupo Dangote possui como principais produtos de venda açúcar,
refrigerantes, arroz, batata, farinha, e também o setor de investimentos e
seguros bancarios, o grupo Dangote atua princiupalmente na Nigéria, Gana,
Benin, Togo e África do sul, Aliko Dangote é a pessoa mais rica da Nigéria e do
continente africano, com uma fortuna extimada em 13.8 bilhões de dólares
segundo a revista Forbes de 2011, ele ficou neste ano uma posição a frente do
fundador do Facebook Mark Zuckerberg. Aliko Dangote controla grande parte do
comércio e de commodities da Nigéria através de suas conexões empresariais e
políticos, o grupo Dangote foi fundado originalmente como uma pequena empresa
de açúcar em 1977, e hoje rende milhões de dólares em lucro líquido industrial
da Nigéria.
Em 23 de maio de 2010 o jornal britânico Daily Mirror
anunciou que Aliko Dangote estaria interessado em comprar 16% das ações da
premier League do Arsenal. Aliko negou essas afirmações.
O negro mais rico do mundo é uma celebridade na Nigéria.
Presença freqüente em programas de TV e nas páginas de jornais e revistas,
Dangote é a maior estrela de palestras em escolas e universidades. Ele diz o
que mais faz falta na África não é uma boa infraestrutura. São empreendedores.
Os jovens o vêem como ídolo, sempre vistos por ele como empreendedores
em potencial. Nas suas aparições, hipnotiza a audiência com discursos sobre
como ganhar dinheiro. É uma espécie de guru motivacional ambulante numa cruzada
“quem quer ser milionário”.
A seu favor, tem mais
do que dotes de oratória e carisma — ele tem uma história incrível para contar.
De acordo com a revista americana Forbes, Dangote é o homem mais rico da África
— com uma fortuna estimada em 13,8 bilhões de dólares.
“Graças aos avanços
da comunicação e da tecnologia, a juventude de hoje tem melhores oportunidades
do que minha geração teve e, por isso, tem o dever de fazer a diferença no
desenvolvimento do país.”
Essa é uma das frases
prediletas do empresário citada no recém-lançado livro Dangote’s Ten
Commandments on Money (“Os dez mandamentos de Dangote sobre o dinheiro”, numa
tradução livre), do jornalista nigeriano Peter Anosike.
Excluindo-se tiranos
africanos há anos no poder com fortunas de extensão desconhecida, Dangote foi
quem mais ganhou dinheiro na onda de crescimento acelerado da última década no
continente mais pobre do planeta.
O Grupo Dangote, que
faturou um recorde de 3 bilhões de dólares em 2010, foi fundado por ele graças
a um empréstimo recebido de um tio no final da década de 70. Para os padrões
africanos, é um privilegiado. Seu bisavô materno, um comerciante, era
considerado um dos homens mais ricos da África quando morreu, em 1955.
Ainda que tenha
nascido numa família abastada, Dangote deu início à sua trajetória empresarial
de forma alegadamente modesta. Aos 24 anos, abriu uma pequena trading de açúcar
e produtos alimentícios.
Hoje, aos 54, o 51º homem mais rico do mundo tem 13 empresas
espalhadas por 14 países africanos. Quatro delas são listadas na Bolsa de
Valores da Nigéria. Todas estão em setores sensíveis à ascensão dos
consumidores africanos. Vendem de cimento a macarrão, de bebidas a açúcar.
A Dangote Cement, listada na Bolsa de Valores da Nigéria em
outubro de 2010, é a maior empresa de capital aberto no continente e representa
quase um terço do total de ativos negociados na bolsa nigeriana.
O grupo está
construindo novas fábricas na Zâmbia, na Tanzânia, no Congo e na Etiópia, além
de terminais para escoamento da produção em Serra Leoa, na Costa do Marfim e na
Libéria. “Todos os meus investimentos estão na África. Sou africano e acredito
— muito — no meu continente”, disse Dangote a EXAME. “Tenho certeza de que este
é o melhor lugar do mundo para ganhar dinheiro”.
Ao lado de
empresários como o sul-africano Patrice Motsepe, fundador da mineradora African
Rainbow Minerals, e o sudanês Mo Ibrahim, criador da empresa Celtel, de
celulares, Dangote integra um grupo ainda pequeno de empreendedores que estão
enriquecendo graças à emergência de países como Nigéria, Angola, Tanzânia,
Etiópia, Gana e Moçambique.
De acordo com dados
do Fundo Monetário Internacional, ao longo da última década, seis dos dez
países que mais cresceram no mundo eram africanos — todos, evidentemente,
saindo de bases muito modestas. Em oito dos últimos dez anos, a economia do
continente expandiu a uma taxa superior à da Ásia, o grande motor do
crescimento mundial.
Em 2012, o FMI
projeta uma taxa de crescimento das economias ao sul do deserto do Saara de
quase 6%, uma estimativa positiva ante a previsão de 4% para o PIB mundial.
Um dos principais
méritos atribuídos a Dangote é sua habilidade de superar os inúmeros desafios
impostos a quem quer empreender na África.
Entre os maiores problemas estão a dificuldade de levantar
capital num sistema financeiro ainda pouco desenvolvido (a África é o
continente mais atrasado nessa área), a falta de regulação transparente (um
eufemismo para os desmandos e a corrupção reinantes) e a carência quase
absoluta de mão de obra qualificada e de infraestrutura.
“As empresas do Grupo Dangote se destacam como exemplos de
superação”, diz William Mitchel, professor da Escola de Administração Rotman,
da Universidade de Toronto, no Canadá, e especialista em África.
Graças à gestão
considerada eficiente para os padrões africanos, as empresas de Dangote
conseguem ter acesso a diversas fontes de capital, inclusive estrangeiro, para
financiar a expansão dos negócios e investir até em construção de estradas,
ferrovias e fontes geradoras de energia.
Com um trânsito
estratégico entre as lideranças políticas, ele é visto como um grande lobista
para melhorar as condições não apenas de suas companhias mas de todo o ambiente
empresarial. Apesar da emergência de alguns empreendedores e dos avanços dos
últimos anos, as perspectivas econômicas da África ainda são uma incógnita.
Cerca de metade da
população do continente, mais de 500 milhões de pessoas, ainda vive com apenas
1,25 dólar por dia. Assolada pela pobreza, a maioria dos países tem altas taxas
de mortalidade infantil e as mais baixas expectativas de vida do mundo.
Como bem sabe
Dangote, para reverter essa situação será necessário muito empreendedorismo.
Ele parece disposto a manter sua cruzada por escolas, universidades e pelos
gabinetes dos políticos. E, ao longo desse caminho, continuar enriquecendo.
setor é com "S" inicio do 2º parágrafo
ResponderExcluirEm africa presisamos de mais pessoas como estes, e nao pessoas que so sustentam guerras, e enrriquecem do que e do povo. Este deus estara sempre com ele porque ele nao usa o dinhero do povo pra desenvolver o seu negocio.
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